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Ponto de interrogação 5 novembro, 2008

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Me pergunto: o que escrever, quando não há o que se dizer?

De férias! 2 outubro, 2008

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Na praia, comendo caranguejo… maravilha. Volto em alguns dias.

Como vai o seu cabaço? 22 setembro, 2008

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Juro que não consegui pensar num título melhor. Mas aposto que te deixou pelo menos um pouco curioso, não? Espero que sim. Porque o assunto pode ser espinhoso, dependendo da abordagem. E começou muito por acaso, nas minhas andanças por aí.

Através das minhas andanças pela blogosfera nacional, acabei conhecendo o blog [conteúdo censurado ;] – que vale a visita, diga-se de passagem. Os textos da autora, a universitária [conteúdo censurado ;], são muito bem escritos e falam de temas diversos. E num recente post dela, com o criativo título de A membrana da discórdia, ela fala a respeito do sensacionalismo que foi feito recentemente a respeito da virgindade da ginasta da Daniele Hypólito e do usual bafafá em cima da ex-virgindade da Sandy & Júnior.

Na íntegra:

Sabe o que eu acho? A Sandy e a Daniele Hipólito são é muito corajosas em defender algo que tem sido deturpado e tratado como se fosse a “doença das nerds e das puritanas”: a virgindade. Além de mostrarem que têm opinião própria independentemente do que pensa uma maioria chamada “todo-mundo”, mostram que ainda há esperança para esse mesmo mundo, onde valores como este têm sido perdidos: o valor que alguém dá para o próprio corpo e para o próprio coração, evitando feridas e decepções. Elas sabem o que querem e não têm vergonha de mostrar que seus corpos são mais do que pedaços de carne. Elas não têm vergonha de andar na contramão do mundo, nem medo de tentar fazer a diferença. E é isso o que tanto incomoda as pessoas: o fato de alguém querer ser diferente, de não se conformar com a perda de valores tão importantes, que hoje são tratados com tanta indiferença. Essas mesmas pessoas não têm coragem de admitir que fizeram a escolha errada, por isso, criticam. Portanto, meninas, continuem! Façam mais barulho, pra ver se esse povo acorda. Pra ver se eles caem na real de que corpos não são brinquedos e corações não são de papel.

Gosto de discutir assuntos diversos. E acho que o blog serve justamente para isso, já que é um veículo de comunicação ágil e democrático como nenhum outro. Mas isso, é claro, depende do autor. Eu tive o interesse de participar da discussão, mas tive o direito negado. Meu comentário foi momentaneamente publicado, mas logo depois deletado.

Felizmente, tenho mania de copiar as coisas que escrevo antes de enviá-las.

Pelo que eu entendi da tal declaração da Daniele Hypólito, é que ela não perdeu a virgindade por não ter encontrado a pessoa certa. E isso se deve aos constantes treinamentos e falta de oportunidade de namoro – o que ela mesmo disse que não fez até hoje. Algo muito diferente da Sandy, que sempre disse que seria virgem até o casamento.
Tendo isso em mente, acho tudo uma grande besteira. O auê que fazem em cima da virgindade dessas meninas é ridículo, não faz o mínimo sentido. E concordo que é isso que incomoda as pessoas, ser diferente. Mas ainda assim, não vejo muita diferença entre o que elas dizem e o que você postou.
Acho que classificar a decisão de algumas meninas de perder a virgindade antes do casamento como algo errado, ou julgar um suposto arrependimento das mesmas sem base alguma, é tão ridículo quanto o que você mesma critica. A discriminação pode partir dos dois lados.
Acho que é um assunto válido a ser discutido, se perder a virgindade é algo ruim ou bom. Do meu ponto de vista, é bom sim. É uma oportunidade da mulher (e o homem, é lógico. Vamos ser menos machistas) se conhecer melhor sexualmente, aproveitar a puberdade para tirar dúvidas e tudo mais. E “feridas e decepções” vem com a vida, não com o sexo. Entretanto, não acho que fazer o contrário é errado. Não acredito em certo ou errado, mas em opções que fazemos de acordo com o que achamos mais corretos.
No final das contas, o importante é estar satisfeito consigo. Se Daniele Hypólito, Sandy ou qualquer outra menina causa tanta polêmica, eu espero que seja porque nenhuma delas realmente ligue para isso. E simplesmente queiram seguir suas vidas de acordo com o que acreditam.

Depois da minha aparentemente polêmica réplica, [conteúdo censurado ;] ainda veio comentar aqui no Conversa Fiada:

Bom, me desculpe, mas não é ridículo nem preconceituoso o que eu disse. Se vc discorda, é um direito seu, e eu entendo. Mas decepções não vêm SÓ com isso, mas vêm, em grande parte das vezes, SIM, com isso. Tanto é que muita gnt se arrepende de ter perdido.

Hmm… ok. Se é um direito meu, porque eu preciso ser silenciado? Mas não vou me limitar a essa discussão de egos, de quem deletou e quem deixou. Acho infantilidade, quando temos um assunto muito mais sério em mãos: sexualidade.

Decepções não vêm “em grande parte das vezes” do sexo. E se isso fosse verdade, seria um indicador que o recomendável é perder a virgindade antes do matrimônio. Afinal, se essas decepções são tão constantes, é bom saber onde estamos pisando antes de nos aventurarmos numa união para a vida. Uma boa vida sexual é, inegavelmente, uma das bases para um bom casamento. E para quem prefere “se guardar”, não se preocupem. Porque isso não é verdade.

As decepções vem de diversos fatores da vida, assim como a má escolha. Mas isso não é um sintoma da sexualidade. As pessoas podem se frustar com experiências sexuais e se arrependerem disso? Sem sombra de dúvida. Mas isso não pode ser uma barreira para uma pessoa transar, se assim ela quiser.

O que eu defendo aqui não é o que se deve ou não se deve fazer na vida. Muito pelo contrário, defendo a liberdade de escolhas. Se um jovem escolhe o caminho da virgindade até o casamento, é uma decisão dele. Ele terá de arcar com as conseqüências e lucrar com os benefícios desta escolha. Se a possibilidade de uma decepção fosse mesmo um fator decisivo, essa escolha também seria errada.

O triste mesmo em toda essa história, é que as pessoas gostam muito de ser contrárias a algo ou alguém, mas não sabem lidar com o que é diferente – ironicamente, algo que a própria autora da polêmica disse ser ruim. E quem fica neste fogo cruzado são os jovens, que têm de lidar com o fanatismo de ambos os lados, que não permitem que eles pensem sozinhos.

Mas e você? O que acha?

Nota: Os conteúdos censurados são, respectivamente, o nome e URL do blog citado e o nome da autora. Pedi a autorização da mesma para publicar, mas ainda não obtive resposta. Se ela se manifestar a favor, ficarei feliz em corrigir.

Do que você tem medo? 20 setembro, 2008

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Quando eu era pequeno, ficava sozinho em casa. Meu pai e minha mãe precisavam trabalhar e, depois da aula de manhã, não havia ninguém para ficar comigo. Eu já era crescidinho, tinha uns 6 ou 7 anos. Sabia me virar! Fazia sanduíches para eu comer, brincava no meu video-game, assistia televisão e tudo que eu tinha direito. E das 13h até as 19h, ficava lá sozinho. Não nego que gostava. Era bom! Nunca tive muito espaço para mim mesmo, já que antes eu ficava na casa da minha vó. E aquela era uma boa oportunidade para praticar minha imaginação. E isso significava pular para lá e para cá, imaginando ser o mais valente dos heróis. E, sem ninguém para rir ou julgar, eu realmente era. O problema era o meu super-vilão…

Acontece que o piso de madeira estalava. E você com certeza viu isso algum dia na sua aula de física, pouco antes de virar para o seu colega de classe para dizer que não estava entendendo nada. É algo a respeito da temperatura, dilatação de materiais… enfim! Não exija demais de mim. O maldito piso de madeira simplesmente estalava. E não era um “tec” comum. Eram seguidos! Algo como alguém andando pelo cômodo que eu não conseguia ver. Eu corria para o telefone e ligava para minha mãe ou para meu pai.

Eles ainda eram pacientes. Me ouviam, diziam que não era nada e que não havia porque me preocupar. Era só eu correr lá para dentro e ver que não havia ninguém. Mas e o medo? Era muito maior do que eu. Se eu era o Super-Homem na minha imaginação, ali estava minha kryptonita. E daí eu ficava no lugar que eu julgava mais seguro: a sacada. Se alguém estivesse realmente em casa, poderia gritar e alguém do prédio ver. Se não… bem, eu ainda teria um espaço para brincar. Ainda que cautelosamente.

Penso que crianças são crianças justamente pela sua inexperiência. Não nascemos sabendo de tudo, temos que aprender a conviver e a lidar com os desafios que aparecem na nossa frente. Tendo isso em mente, é válido dizer que diante de incertezas da vida voltamos a ser criança. Todos nós temos “alguém dentro de casa”, de uma forma ou de outra. O instinto é realmente nos escondermos na varanda, prontos para pedir por socorro a quem puder ouvir.

E já reparou como é muito mais fácil resolver o problema dos outros? É tudo tão simples. Você ouve, analisa e lista as opções para dar um ponto final na questão. Escolhe a melhor – ou menos ruim – e pronto! Problema resolvido. E há sempre alguém para aconselhar. Alguém para tentar abrir os seus olhos, dizer que “está tudo bem”, que você consegue enfrentar aquilo, como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

Será que não é?

Derrotismo é uma palavra forte, descobri isso recentemente. O maior problema é que essa força vem da sua recorrência. Ele está em todo o lugar, em todos nós, especialmente naquela hora em que suspiramos o “eu não consigo”. Quantas vezes já não dissemos isso? Encaramos o problema e nos conformamos com nossa inabilidade de lidar com ele. É tão mais cômodo.

Aliás, o tal problema deixa de ser o personagem principal. Torna-se mero acaso da vida, algo que esbarrou na gente. Gostaríamos de resolver, mas sabemos que é impossível. São tantas outras dificuldades que precisamos nos preocupar, que nos impedem de fazer aquilo que queremos. É tão mais fácil assim! Afinal, se não tentarmos, não falharemos. É infinitamente mais simples conviver com a incerteza do que “poderia ter sido”. Tudo porque não acreditamos em nós mesmos. Às vezes, porque não acreditamos nos outros quando deveríamos. Criamos barreiras e obstáculos para o nosso caminho. Chega a ser um absurdo, mas temos medo de crescer. Nos proibimos de resolver os nossos próprios desafios porque não nos julgamos capazes de tal tarefa. E quer saber? Talvez não somos mesmo. Podemos ser, no final das contas, incapazes de superar alguma adversidade que aparece na nossa vida.

Mas, ainda assim, seremos vencedores se tentarmos. Na derrota, na nossa falha, podemos encontrar o sucesso. Não da resolução da maneira que queríamos, mas da coragem de enfrentar de frente os nossos fantasmas. Deixar de empilhar dificuldades, algumas até mesmo inexistentes, que nos impeça de fazer o que queremos. Saber dizer “sim”, ou até mesmo dizer “não” quando devemos. Seguir o próprio coração, o instinto ou a vontade. Aquilo que acreditamos ser certo, mesmo quando o caminho é duvidoso. Existe uma grande possibilidade de falharmos, escolhermos a opção errada, é verdade. Mas vamos nos orgulhar em dizer que tivemos a ousadia de aproveitar as oportunidades que nos foram apresentadas. Nos orgulharemos de dizer que tivemos a ousadia de fazer algo que poucos fazem na vida: viver.

Quando eu era pequeno, ficava sozinho em casa. E toda vez que o piso de madeira estalava, eu ficava com medo de que houvesse alguém lá dentro. Corria e me escondia na varanda, até os meus pais chegarem. Mas uma vez, fiquei muito apertado para ir ao banheiro. Pensei em segurar a vontade, mas não dava. Faltava muito tempo para que algum adulto chegasse.

Fechei meus olhos e dei um longo suspiro. Saí da sacada e caminhei devagar para a sala, indo em direção ao banheiro. Cerrei meus punhos mais forte do que nunca, enquanto andava até o quarto dos meus pais, de onde o constante barulho vinha. Parei pouco antes de chegar, hesitante, duvidando de mim mesmo, do que poderia acontecer se eu continuasse o que planejava. Apoiei as costas na parede ao lado da porta e respirei fundo. E num ato de extrema coragem, dei um pulo para a frente da entrada, preparado para tudo!

Encontrei a porta do armário aberta, com o espelho interno que minha mãe usava para se arrumar. E lá estava o meu reflexo…

Foi DonLafontaine, não eu… 7 setembro, 2008

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Foi difícil postar nos útilmos dias, não tinha vontade, não tinha forças, fiquei em luto prolongado pelo meu narrador de trailers favorito.

É, não.

Foi só uma semana um pouco mais corrida, o que acabou dificultando um pouquinho os posts. Me desculpem! Prometo normalizar ainda esta semana. Se eu conseguir, ainda esta noite. Quem sabe? :D

Don LaFontaine morreu! 2 setembro, 2008

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Ontem, na segunda-feira, morreu o ator Don LaFontaine. Ele estava com 68 anos e faleceu devido a um pneumotórax. Não que eu saiba o que isso significa, mas é triste mesmo assim. Estou em luto.

Espera… não conhece Don LaFontaine? Ah, conhece sim…

E agora? Quem fará este trabalho tão bem?

Eleições 2008 30 agosto, 2008

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Ah… a política. Não é linda? Não é maravilhosa? Posso até sentir o doce aroma da tinta usada na reforma das escolas públicas para mostrar serviço na última hora. É no mínimo… inspirador.

Para os que desconhecem, sou residente da cidade de São Paulo. E como qualquer outro município brasileiro, estamos prestes a entrar nas eleições. Propaganda é o que não falta, seja no tradicional “corpo-a-corpo” na rua ou na modernidade das comunidades do Orkut. Ontem mesmo, andando pelo centro da cidade, fui abordado por pelo menos três ativistas de algum partido, entregando bandeirinhas e adesivos de seus candidatos.

O mais incrível é que eles realmente repetiam os bordões da campanha. “São Paulo com nova atitude, cara! Pegue uma bandeira”, dizia um dos mais animados. Ele estava a uns 3 metros de distância, mas a empolgação dele não o impedia. Chegou mais perto, aos pulos, e continuou gritando como se ainda estivesse longe. “Tá na hora da mudança, cara!”, insistiu. Só se for na mudança dele, saindo do meu espaço pessoal, de preferência.

Obrigado.

Não me entendam mal, eu gosto de política. Me interesso demais até, ao ponto de irritar alguns amigos. Adoro ler a respeito e jamais nego uma boa discussão sobre o assunto. Gosto mesmo! Mas não deixo de negar um certo humor involuntário em toda a eleição. E não estou falando de candidatos bizarros (DeLeon, caçando corruptos), com propagandas que parecem ter sido planejadas para nos divertir.

Para ser franco, acho que eu não conseguiria ser político. Sério, não dá. Concluí isso assistindo o debate para a eleição da prefeitura que aconteceu na Band, faz algum tempo. Juro que ia me descontrolar. Não ia conseguir permanecer com a mesma postura que os candidatos ali apresentaram.

E a partir de agora vou tentar ser o mais imparcial possível. Se você for inteligente o bastante para entender que isso é praticamente impossível, continue lendo. Se não, continue mesmo assim, pode render algo engraçado.

Mas como, por favor me digam, COMO poderia agüentar segurar o riso toda vez que o Maluf falasse? Sério… sou só eu? Não sei. Mas tenho acessos. A voz, o jeito e aquela cara de quem vai me vender um tapete persa, não sei. Mas me afeta.

E a Marta Suplicy? Se eu não a conhecesse e nunca soubesse nada a respeito dela, talvez eu tivesse dó do derrame que ela teve. Mas eu a conheço e sei que não foi derrame! Aquilo é botox! É incrível! Ela realmente tem um lado do rosto paralisado, num constante sorriso torto de dar inveja ao Coringa. Gente, não dá para não agüentar.

E eu realmente me imagino num debate desses. Me imagino pedindo desculpas educadas ao telespectador, ao Boris Casoy e aos outros candidatos. Fico visualizando a minha imagem na televisão, olhando para baixo, respirando fundo e me recompondo. Fechando os olhos e pensando o quão importante aquilo é, que eu preciso me controlar. Até o Gilberto Kassab abrir a boca. O cara tem a língua presa e não tem queixo! Como diabos eu não vou dar risada?

Definitivamente não serviria para o debate. Não ia saber contra-argumentar, não ia saber me expressar. E ainda teria de olhar para o Geraldo Alckmin fazendo bico e lambendo os lábios enquanto pensa, além de constantemente imaginar a Soninha no gabinete de prefeito fumando um baseado.

Aí eu lembro de um dos meus comediantes favoritos, Gabriel Iglesias, que numa apresentação de stand-up retratou o problema das eleições dos Estados Unidos. E a verdade é que temos exatamente o mesmo problema aqui no Brasil.

Muito se fala a respeito do voto inconsciente e debochado, há até comerciais na televisão falando a respeito. Alguns blogs, inclusive, iniciaram uma baita campanha para que as pessoas valorizem seu voto e pensem antes de digitar aqueles números na urna eletrônica. Há um consenso de que o brasileiro simplesmente não gosta de política e, conseqüentemente, não gosta de votar. O que é, no final das contas, uma mentira.

Brasileiros adoram votar! Mas nós não votamos em políticos. Votamos em coisas como… Big Brother. Porque é divertido! E é exatamente o que deveria ser feito em todas as eleições brasileiras. Colocar todos eles na televisão, todos os dias, durante uma hora. E, plagiando ainda mais Iglesias, deveriam usar um nome bem sonoro para o programa; algo como Who’s Gonna Run This Bitch? .

A eleição brasileira perfeita, sem dúvidas.

P.S.: E antes de qualquer ativista político vir até aqui, me criticar duramente pelo descaso com que eu trato as eleições brasileiras, processo importantíssimo na democracia brasileira, me explicando que o problema é exatamente este, como as pessoas simplesmente não levam a sério algo tão importante no futuro do país… aaaaah, que se foda. Nossos políticos não nos levam a sério já faz anos e a única coisa que você faz a respeito é discutir sobre isso, enquanto toma sua cerveja.

Eu pelo menos ainda dou risada.

Levando o Pelé para o Wet’n Wild 30 agosto, 2008

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Sabe aquele pessoal que tem o intestino preso? Que reclama horrores disso? Eu sofro do contrário. Meu intestino é bem soltinho, até demais. Daqueles que quando chega a hora, é a hora – mesmo que não seja a hora porra nenhuma.

Este “problema” acaba ocasionando costumes estranhíssimos. Tipo quando alguém diz que não caga fora de casa e eu penso que simplesmente não tenho essa opção. Não sei como funciona para os outros que passam pelo mesmo, mas eu desenvolvi na minha cabeça um mapa de banheiros bons, aceitáveis, perdoáveis e impossíveis de se freqüentar.

E eu sei que este post parece estar caminhando para um lado muito nojento, mas ele é puramente informativo.

Acontece que os gringos pensaram numa solução muito interessante para você, meu caro, que nem sempre sabe para onde correr. Os sites Diaroogles e o MizPee oferecem uma lista de banheiros atualizadas pelos próprios usuários (do site e dos banheiros). Em tempos de Internet banda larga pelo celular crescendo dia a dia, torna-se um recurso incrivelmente útil.

Tudo muito bem organizado, com notas, muitas vezes fotos e diversas recomendações para você que, infelizmente, nem sempre pode cagar no conforto da própria latrina. Ainda há até a possibilidade de você discordar do “crítico de banheiros”, fazer uma réplica a respeito ou até mesmo uma atualização do estado do lugar.

No final das contas, ambos os sites são muito úteis, mas compartilham um sério problema: não incluem o Brasil! O que significa que eu ainda vou ter que mapear meu bairro na cabeça. E quando for para lugar desconhecidos… bem, aí fodeu.

Lego Artístico 29 agosto, 2008

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Esta semana (edição de 25 de agosto) a revista Época publicou uma matéria muito interessante, chamada “As 100 melhores empresas para trabalhar”. Como o setor de RH de alguma delas jamais aceitaria meu currículo, acabei não prestando atenção nenhuma na tal reportagem.
Mas alguns amigos engravatados meus, preocupados com seu futuro profissional, apesar de já ganharem horrores a mais do que eu, acabaram se interessando. Sabe como é, mesa de bar, papo vai e papo vem, começaram a discutir um pouco sobre tudo aquilo. Me excluindo da conversa, é lógico. Eu estava um pouco mais preocupado com o futuro da Donatela na televisão do boteco (jesuiscristocomoaquelafloraédomal). Mas a minha profunda reflexão moral e ética inspirada por João Emanuel Caneiro, acabou quando alguém resolveu me incluir na tal conversa.

Aos olhos dos meus amigos, eu sou um poço de cultura inútil. Todas as coisas que ninguém se interessa, que não vão servir para nada e que, mesmo assim, de vez em quando surge a curiosidade de saber, eles perguntam para mim. Eles me perguntaram a respeito da capa da edição, que realmente estava muito boa.

Para quem não viu, é justamente a foto ali em cima que abre este post. É a recriação de uma antiga e clássica fotografia de Charles Ebbets e, com certeza, eu já havia visto aquilo antes. Só precisava lembrar onde!

Algumas horas navegando, achando inutilidades e tudo mais, reencontrei o site do Mike Stimpson, um fotógrafo muito criativo que resolveu recriar imagens clássicas usando bonequinhos de Lego. Vale a pena dar uma olhada.

Agora vocês me dêem licença, mas eu tenho que ligar para o pessoal e avisar que eu finalmente descobri de onde era a foto… e marcar outra cerveja.

O famigerado primeiro post… 29 agosto, 2008

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Há duas maneiras da vida de alguém ser interessante. A primeira delas é você ser um conhecido fascinante. Não necessariamente um famoso, mas alguém conhecido. Que atraia atenção. O segundo jeito, é ser simplesmente desconhecido. As pessoas se interessam por quem elas não conhecem. Talvez porque não faça diferença alguma.

Há ainda uma terceira maneira. Quando sua vida é invariavelmente interessante, assim como a vida de todas as outras, a uma determinada pessoa extremamente altruísta e preocupada com o que está acontecendo contigo (em outras palavras, alguém fofoqueiro). Mas isso tira todo o mérito da coisa.

A verdade é que minha vida é estupidamente desinteressante. E eu não estou falando daquela vida medíocre, que é igual a qualquer outra. Estou falando de algo chato mesmo, do nível do horário político, que você e sua família sempre reclamam, querendo ver o que vai acontecer com a Donatela esta noite.

ai, creeeeedo… ele vai falar de novela?

Não. Agora shiu.

Mas cá entre nós… você já assistiu ao horário eleitoral? É, de fato, estupidamente desinteressante. Só que de vez em quando, bem de vez em quando mesmo, vale a pena. E por favor, não estou falando da consciência política de conhecer o seu candidato. Deixo a minha e a sua cidadania para um outro post, sim? Ou não.

É que às vezes você dá a sorte e vê “aquele candidato”. Não aquele que você vai votar, que você simpatiza e nem nada disso. É aquele que você assiste e instantaneamente lamenta de não ter gravado o comercial do cara, porque com certeza você correria para postar no YouTube. Sabe essas figuras? Pois é, eu sou assim. E não, eu não sou engraçado. E este, definitivamente, não é um blog de humor. E se você em algum momento tiver risos involuntários, entenda que nunca foi a minha intenção. É simplesmente o efeito do quão estupidamente desinteressante eu sou.

Considerando que eu quero que você chegue ao fim do que eu estou escrevendo e ainda volte querendo mais, pode até soar um pouco idiota eu fazer essa contra-propaganda no meu próprio blog. De fato, é. Mas é uma característica minha, me desculpe. Prometo ser menos… auto-depreciativo? É, não.

Mas prometo que, de tão desinteressante que são as coisas que eu diga, você até vai se interessar. Afinal, eu não vou falar somente de mim. Vou falar das coisas (e de mim), do mundo (e de mim), da sociedade (e de mim), filosofar um pouco a respeito da (minha) vida e, se sobrar um tempinho, posso até falar da minha pessoa, ok? Só para matar sua curiosidade.

Seja bem-vindo e sinta-se em casa. Meu nome é Lucas Duquette e este é o Conversa Fiada.